Bem vindo ao seu site

Este é um espaço aberto para você caro aluno da FAC-FEA expor sua opinião sobre o curso, no final da pagina existe uma caixa de recados que uma vez postado o recado não é possível excluí-lo tornando uma fonte permanente de suas aspirações.

Além disso, temos enquetes constantes, e noticias semanalmente atualizada sobre nossas reivindicações para melhoria da faculdade em especial perante o curso de psicologia. Caso queira publicar algum tópico nos mande um e-mail. .

TRABALHOS ACADÊMICOS - FEA LIVRE



Estão abertas as inscrições para a VI FEA Livre - II Encontro de Iniciação Científica da FAC-FEA, a ser realizada no período de 13 a 15 de outubro de 2010. Poderão ser inscritos trabalhos de alunos matriculados em cursos de graduação de instituições de ensino públicas e privadas. O prazo das inscrições é de 1 a 30 de setembro.
segundo a Faculdade A FEA LIVRE tem a finalidade de propiciar um espaço democrático de reflexão, investigação e debate intelectual, que garanta a livre manifestação de opções epistemológicas, teóricas, éticas e políticas, onde todos os seus membros possam participar direta ou indiretamente a partir de uma perspectiva comunitária. A FEA LIVRE faz parte do programa de extensão universitária da FAC-FEA, programa este concebido não apenas como uma oportunidade de complementação curricular e experiência profissional para os estudantes, mas sim como uma oportunidade ímpar da academia colocar-se a serviço da comunidade, disponibilizando estrutura e recursos (materiais, humanos e financeiros) para garantir a efetivação de um espírito realmente acadêmico, onde o aprendizado seja uma construção e experiência constante rumo a humanização e a construção da cidadania.
Com a apresentação de conferências, palestras, mini-cursos, oficinas, shows, apresentação de trabalhos acadêmicos e culturais envolvendo a comunidade interna e externa, conta com a participação de docentes e discentes de todos os cursos da FAC-FEA, onde participam também profissionais e acadêmicos de renome nacional, assim como de órgãos da sociedade civil e profissionais da cidade e região.

OBJETIVOS DO ENCONTRO DE 2010

O II Encontro de Iniciação Científica da FAC-FEA tem o objetivo de apoiar o envolvimento da comunidade acadêmica da FAC-FEA com novos pesquisadores na atividade de sua formação despertando vocação científica, incentivando e valorizando talentos potenciais entre estudantes de graduação, mediante sua participação em projetos de pesquisa e introduzindo o jovem universitário no domínio do método científico.

LOCAL E DATA

Data: 13 a 15 de outubro de 2010
 Local: Rua Maurício de Nassau, 1191 – Bairro Santana - CEP 16.050-480 - Araçatuba – SP - Brasil
Fone/Fax: (18) 3622-8262 - E-mail: fcea@terra.com.br

PARTICIPANTES
Alunos dos cursos de graduação da FAC-FEA e de outras instituições de ensino superior.

PERÍODO DE INSCRIÇÃO
De 01 a 30 de setembro de 2010.

CRITÉRIOS PARA INSCRIÇÃO
Estar regularmente matriculado em curso de graduação em instituição de ensino superior pública e particular.


DOCUMENTOS PARA INSCRIÇÃO 
  • Declaração de matrícula em curso superior
  • Preenchimento do Formulário CLIQUE AQUI Para vizualizar o formulario
  • Cópia do trabalho

OBS. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas na FAC-FEA ou pela internet por meio do e-mail fcea@terra.com.br, onde o candidato anexará em formato doc., a ficha de inscrição, declaração de matrícula e produção escrita do trabalho.
 
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO  
 Deve ter relevância científica, tecnológica ou educacional e estar inserido nas áreas de:
· Ciências Humanas e Sociais: Ciências Sociais; Pedagogia e Psicologia;
· Ciências Sociais Aplicadas: Administração e Economia.
O resumo e o trabalho deverão ser redigidos em português, contendo, obrigatoriamente, os seguintes itens:
a. Título do trabalho, autor (aluno) responsável pelo trabalho e apresentação, co-autor (es) e Professor Orientador (por extenso com o sobrenome em letras maiúsculas) e filiação acadêmica, resumo com o máximo de 200 palavras que sintetize o propósito e método do trabalho e inclusão de, pelo menos, três palavras chaves.
b. O trabalho deverá ter, necessariamente, um Professor Orientador;
c. O trabalho deverá ser composto de introdução, desenvolvimento e referências bibliográficas e conter entre 5 a 10 páginas.
d. Configuração: arquivo doc Word 97–2003, texto na cor preta, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1,5, margem superior e esquerda de 3 cm, inferior e direita de 2 cm.
e. Os resumos dos trabalhos aprovados pela Comissão Científica constarão doas Anais do evento.
f. Os textos devem passar por revisão (normas da Língua Portuguesa) antes de serem submetidos à Comissão Científica do Evento.
g. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade de seus autores.
h. As inscrições no evento são gratuitas.

SELEÇÃO DOS TRABALHOS

Os trabalhos encaminhados serão submetidos à avaliação da Comissão Científica do evento que decidirá sobre sua aceitação, segundo os critérios de pertinência e qualidade. A Comissão Científica encarregar-se-á de organizar as mesas para apresentação, reunindo trabalhos de temas correlatos. Cada mesa contará com um coordenador, definido pela comissão do evento.
Os trabalhos não aceitos deverão ser retirados na Secretaria da Faculdade até cinco dias úteis após a realização do evento, caso contrário, serão descartados.

APRESENTAÇÃO DO TRABALHO  
 A apresentação do trabalho está condicionada à inscrição no evento. Cada inscrito poderá apresentar até 01 (um) trabalho e participar de 1 (um) outro em equipe.
 Os trabalhos poderão ser apresentados nas modalidades POSTER ou COMUNICAÇÃO ORAL.
 O tempo de apresentação será de 15 minutos.
O Autor ou, na impossibilidade deste, um Coautor deverá fazer a apresentação obrigatória, na forma de Pôster ou Comunicação oral.
Recomendações para elaboração dos pôsteres:
· devem ter 0,90m de largura por até 1,10m de altura (limites máximos).
  • conteúdo do pôster:no alto: título em destaque (letras maiúsculas e em negrito);
  •  logo abaixo do título deve vir o nome do autor (se for bolsista é necessário apresentar o nome da entidade financiadora) e o E-mail;
  •  depois do nome do autor apresenta-se o nome da instituição a que ele está vinculado;
  •  por fim, deve vir o nome do orientador;
  •  no corpo do pôster: resumo; palavras-chaves (palavras que possam dar uma ideia ao leitor sobre a pesquisa; 3 palavras chaves separadas por ponto e vírgula); problema da pesquisa; objetivos; metodologia; referenciais teórico-metodológicos; resultados; bibliografia utilizada;
  •  autor deverá trazer o Pôster pronto, com alça que permita pendurá-lo.
  •  durante a data determinada para a apresentação, outros participantes do Evento poderão observar os Pôsteres e solicitar informações aos Autores e Coautores.
 A relação dos trabalhos aceitos estará disponível a partir do dia 05 de outubro de 2010 no site do evento: http://www.feata.edu.br
O horário pré-estabelecido da apresentação deverá ser rigorosamente respeitado.
As apresentações não poderão sofrer remanejamento de horários.
O credenciamento deverá ser feito uma hora antes da apresentação.

CERTIFICAÇÃO DOS TRABALHOS
O Certificado de participação na 6ª FEA LIVRE será expedido pela FAC-FEA para os Autores, Coautores e Professores Orientadores, inscritos e que participarem do II Evento de Iniciação Científica.

OBS. Todas as condições acima elencadas são requisitos para aceitação do trabalho pela Comissão Científica. Se o seu trabalho tiver sido aceito ou recusado, nenhuma outra ação de sua parte será necessária.

COMISSÃO ORGANIZADORA
Corpo docente:
Profª Dra. Vera Maria Neves Smolentzov
Profº Ms. Pascoal Manfredi Neto
Profº José Antonio Alves
Profº Ms. Sandra Lourenço Corrêa
Profª Ms. Silvia Regina Pincerato Petrilli

Corpo discente:
Mara Ligia de Souza Verri
Renan Czempik Cavazana
Yasmin Cristiane Puelcher
Fernanda dos Santos Amaral
Juliana Aparecida Silva
Cristina Nicolau de Oliveira


FACULDADE DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBA – FAC-FEA

Rua Maurício de Nassau, 1191 – Bairro Santana
CEP 16.050-480 - Araçatuba – SP – Brasil
Fone/Fax: (18) 3622-8262
E-mail: fcea@terra.com.br

A FUNDAÇÃO PODE SER 100% PUBLICA?

A FEA tem um discurso de ser publica, oras se é publica por que pagamos mensalidades?

A resposta parece ser simples, os prédios são do município, mas quem determina toda a parte financeira é a mantenedora, ou seja, quando a FEA foi criada pela Lei Municipal 1306/67 de 27 de março de 1967, para atender à demanda social existente na cidade de Araçatuba e região, carente de instituições de ensino superior, (com apenas duas instituições à época, uma pública estatal, a outra privada). Foram fornecidos para realização deste ideal prédios do estado. Mas quem arcaria com as despesas? Oras pois uma fundação no nível da FEA, requer um investimento alto, pagamento de professores e funcionários, estruturação dos cursos e etc. Desde então a Fundação Educacional Araçatuba  (FEA) é gerenciada, de acordo com o Estatuto da Instituição, por um Conselho de Curadores, integrado por representantes de diversos segmentos da sociedade, incluindo um representante eleito do corpo docente e um do corpo discente. Onde todo investimento é discutido para ser aplicado da melhor forma possível, a fim de melhorar cada vez mais a qualidade de ensino, entendendo que a fundação não tem fins lucrativos, a mantenedora garante a existência da faculdade em detrimento ao conselho de curadores, por isso sua importância.
Enquanto a Fundação estiver desempenhando o seu papel social, garantindo ensino superior de qualidade a baixo custo, não ha com o que se preocupar.
Porém hoje em toda noroeste do Estado de São Paulo existem faculdades que se espelharam na FEA e traçam sua meta em um mesmo paralelo, além das instituições on-line que facilitam a graduação com uma comodidade e bom preço.
Talvez seja à hora de como a mais de 20 anos atrás trazer um avanço para nossa região, Não como o convênio que foi feito com a UNESP que se extinguiu em 2000, mas com uma proposta de autonomia e social.
Nossos prédios são públicos, nossos professores são concursados e com o plano de carreira aprovado pela câmera (lei complementar 152 de dezembro de 2004), nosso país esta vivendo uma plena transformação política onde o prefeito da nossa cidade é do mesmo partido do presidente da republica criador do projeto REUNI por que não avançarmos mais e trazermos a primeira universidade federal da região?

Como?
Pelo REUNI.
Mas o que é isso?

A expansão da educação superior conta com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais
(REUNI), que tem como principal objetivo ampliar o acesso e a permanência na educação superior.

Com o Reuni, o governo federal adotou uma série de medidas para retomar o crescimento do ensino superior público, criando condições para que as universidades federais promovam a expansão física, acadêmica e pedagógica da rede federal de educação superior. Os efeitos da iniciativa podem ser percebidos pelos expressivos números da expansão, iniciada em 2003 e com previsão de conclusão até 2012.

As ações do programa contemplam o aumento de vagas nos cursos de graduação, a ampliação da oferta de cursos noturnos, a promoção de inovações pedagógicas e o combate à evasão, entre outras metas que têm o propósito de diminuir as desigualdades sociais no país.

O Reuni foi instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, e é uma das ações que integram o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

Veja algumas das diretrizes básicas do projeto REUNI

Art. 2o O Programa terá as seguintes diretrizes:

I - redução das taxas de evasão, ocupação de vagas ociosas e aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno; (essas vagas ociosas pode ser entendida quando não conseguimos formar turma na nossa faculdade, e nossa vantagem especialmente no período noturno que é onde concentra o maior numero de alunos da FEA)

II - ampliação da mobilidade estudantil, com a implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos que possibilitem a construção de itinerários formativos, mediante o aproveitamento de créditos e a circulação de estudantes entre instituições, cursos e programas de educação superior;

III - revisão da estrutura acadêmica, com reorganização dos cursos de graduação e atualização de metodologias de ensino-aprendizagem, buscando a constante elevação da qualidade;

...

V - ampliação de políticas de inclusão e assistência estudantil;

Art. 3o O Ministério da Educação destinará ao Programa recursos financeiro, que serão reservados a cada universidade federal, na medida da elaboração e apresentação dos respectivos planos de reestruturação, a fim de suportar as despesas decorrentes das iniciativas propostas, especialmente no que respeita a:

I - construção e readequação de infra-estrutura e equipamentos necessários à realização dos objetivos do Programa;

II - compra de bens e serviços necessários ao funcionamento dos novos regimes acadêmicos;

III - despesas de custeio e pessoal associadas à expansão das atividades decorrentes do plano de reestruturação.

Se o governo investe em faculdades privadas para readequar a infra-estrutura por que não em prédios que são seus?

Tudo é possível, mas por que isso não acontece? Por que a FEA ainda é a pequena de Araçatuba se tem potencial de ser a GRANDE DA NOROESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO?
Esta pergunta é tão simples quanto a primeira, por que quando você terminar de ler esta postagem vai clicar em outra coisa mais interessante na internet, ( e como tem coisas interessantes na internet) e no outro dia você ira para a faculdade, assistirá suas aulas como um rito divino, que no final será contemplado em uma formatura, e lá fora reproduzira o que já se tem, nada de novo, nada de nada. E apenas nada. Mas acredito que entre tantos os textos que precisamos ler na nossa suposta vida acadêmica, você chegou até aqui, demonstra o quanto você significa dentro de uma possibilidade de exceção, talvez se interesse pelo movimento, talvez até repense na sua postura quanto estudante, talvez repense no seu papel social, talvez você transmita este pensamento com outros amigos universitários e talvez até não seja um daqueles que apenas ira reproduzir o que já se tem. Talvez seja você aquele que canta a esperança de um mundo novo, mas apenas talvez... Tudo isso  e apenas um talvez...

Assembleia escolhe comissão eleitoral e data de eleição para nova diretoria

REALIZADA EM 2 DE SETEMBRO DE 2.010 ASSEMBLEIA-GERAL DE ELEIÇÃO DA COMISSÃO ELEITORAL


No dia 2 de setembro do ano de 2.010, às 21 horas.Foi realizada a assembléia geral em determinação do estatuto do C.A para eleger a comissão eleitoral para o processo eleitoral da nova diretoria, esteve presente os estudantes de psicologia representando todos os demais associados.
A mesa foi composta e presidita por, Charles Ferlete dos Santos; 1ª Secretária de Mesa, Amanda Druzian Stuck; 2º Secretário de Mesa, Pedro Aleixo Filho.
Inicialmente, o Presidente da Mesa informou aos presentes que as matérias serão submetidas à deliberação dos associados se relacionam à eleição de uma Comissão Eleitoral, a ser formada pelos associados do C.A., à qual caberá, como colegiado, a condução do processo de eleição da Diretoria-Geral do C.A. para o mandato de 1º de Janeiro a 31 de Dezembro de 2.011, conforme o disposto no Capítulo IV do Estatuto do C.A. Os associados reunidos, por unanimidade, em consonância ao disposto no artigo 20, caput e inciso IV, do Estatuto, assim deliberaram: elegeram, para formar a Comissão Eleitoral, os seguintes associados: Ana Paula Crisóstomo, graduanda do 2º Semestre do turno noturno e inscrita no R.A. nº 3.367, Leidiane Fortuna Inada, graduanda do 2º Semestre do turno noturno e inscrita no R.A. nº 3.365, Suellen dos Santos Silva, graduanda do 8º Semestre do turno noturno e inscrita no R.A. nº 2.910, e Ana Elisa Feracini Peruzzo, graduanda do 8º Semestre do turno noturno e inscrita no R.A. nº 2.918; definiram, em consonância ao cronograma anual de eleições fixado pelo artigo 37 do Estatuto, que a Eleição da Diretoria-Geral do Centro Acadêmico, para o mandato de 1º de Janeiro a 31 de Dezembro de 2.011, realizar-se-á no dia 25 (vinte e cinco) de outubro de 2.010, segunda-feira, durante os períodos habituais de aulas e nas próprias salas de aula da FAC FEA, tanto para os estudantes do turno matutino como para os estudantes do turno noturno; a Comissão Eleitoral eleita para a condução do processo assumiu, ante os presentes, o encargo de cumprir as determinações prescritas pelo artigo 39 do Estatuto, comprometendo-se a, até 30/9/2.010, entregar à Diretoria-Geral atual a via do Edital nº 2/2010, de Convocação para a Eleição da Diretoria-Geral, para conferência aprovação legal estatutária, instrumento que deverá ser publicado, no local de costume, em 4/10/2.010; a Mesa convocou os associados a participar das eleições para a eleição da Diretoria-Geral, como exercício do processo democrático da cidadania estudantil.


"Quem não se movimenta não sente as correndes que o prende"

7 de setembro dia da indepêndencia.

O DIA DA INDEPENDÊNCIA (Crônica-aguda)




Lembro da minha primeira “parada”. Era assim que se chamava o desfile do Dia da Independência. Eu fazia a quarta série do primário e só a partir desta idade, mais ou menos dez anos, era permitido desfilar.
À tarde do dia seis iniciei meus preparativos, engraxando os sapatos pretos, até ficarem brilhando. As meias pretas de 3/4 foram postas esticas sobre a banqueta do quarto; em cima delas uma calça comprida azul, com vincos perfeitos e num cabide, a camisa branca de manga comprida, com o bordado no bolso, onde se lia “Grupo Escolar Lúcio dos Santos”. Era todo o uniforme.
Dois meses de treinamento de marchas e fanfarra acompanhando, além das professoras inseminando-nos um patriotismo maravilhoso, onde o gesto de desfilar na “parada” era explicado como um tributo à nossa Pátria (em maiúscula mesmo), nosso berço, que deveria ser reverenciada e defendida com a própria vida.
Depois desta primeira “parada”, todos os outros asteamentos de bandeira que se faziam diariamente no pátio do grupo, passaram a ter um significado tão importante para mim, que me emocionam até hoje.
As nossas professoras, salvo exceções, iam à parada bem vestidas, perfumadas e nos sentíamos envaidecidos de estarmos ali. No palanque oficial, o governador, o prefeito e as demais autoridades, rendiam homenagens a nós e sentíamos como era bom ter funcionários diligentes, como eles.
Àquela época, percebo hoje, já existiam demagogos, como José Maria Alkmin, Tancredo Neves e o próprio Getúlio Vargas. Mas eles sabiam arrebatar as platéias. Eram cultos, usavam o discurso para nos enlevar. Tinham respostas para os adversários e para as questões dos eleitores.
Hoje, vejo os meninos indo para os “desfiles de 7 de setembro” com o mesmo entusiasmo que íamos à “parada”. Só que aos 14 anos, começam a ter vergonha de participar. Vêem com enfado as festas e muitos não sabem sequer cantar o Hino Nacional inteiro.
Os políticos dos nossos tempos continuam demagogos. Só que sem cultura. Ao participarem de comícios e debates, conjugam verbos estranhos, como o “ponhar”, não sabem o que responder e saem pela tangente, respondendo abobrinhas.
Será que o patriotismo não está em declínio, porque temos dirigentes incompetentes? Não será que estamos confundindo Pátria com esses pretensos donos dela? Porque será que eles se apossam ditatorialmente de seus cargos, sem ver que são nossos empregados?
Tenho certeza de que tudo isto ocorre, porque estamos ficando cada dia mais incultos, fechados. Estamos deixando, por omissão, que verdadeiros doentes mentais se candidatem e exerçam o mandato em nosso nome. "Aqui sera que poderia fazer um desabafo pela participação da faculdade nas eleições para conselho tutelar?, acho que não.... mas por se falar de doentes mentais, não votem no SERRA"
No fundo mesmo, o que estou esperando no próximo Dia da Independência, é que consigamos refletir sobre estes problemas e nos comprometamos com o patriotismo que ainda nos resta, de forma a buscarmos o melhor para este país, que ainda é dependente em ignorância, sobretudo.
Marcio Funghi de Salles Barbosa

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